“Em Busca de Identidades Perdidas”: quando a ciência e a tecnologia se unem para dar nome aos esquecidos

Em Busca de Identidades Perdidas

Mais de 50 mil corpos por identificar, décadas de silêncio e uma tecnologia capaz de reescrever histórias apagadas. É este o cenário da nova série documental da National Geographic, que acompanha o trabalho do DNA Doe Project na resolução de alguns dos casos mais complexos dos EUA. Em entrevista ao SAPO Mag, Jennifer Randolph, responsável pelas operações de casos, abre as portas aos bastidores, partilha dilemas e fala da emoção de devolver um nome a quem o perdeu.

Em Busca de Identidades Perdidas“, a nova série documental da National Geographic, acompanha a missão emotiva e rigorosa do DNA Doe Project: um grupo pioneiro que utiliza genealogia genética para ajudar a identificar corpos não reclamados e resolver alguns dos casos arquivados mais complexos da América do Norte.

Fundado em 2017, o DNA Doe Project é uma organização sem fins lucrativos que trabalha em estreita colaboração com autoridades policiais, médicos-legistas e laboratórios forenses. O seu objetivo é dar nome a pessoas que morreram sem serem identificadas, reconstruindo árvores genealógicas a partir de pequenas pistas de ADN e cruzando essas informações com registos públicos e familiares distantes. O trabalho é feito de forma pro bono, com apoio de voluntários altamente especializados, e já resultou na resolução de dezenas de casos.

Com acesso inédito aos bastidores destas investigações, a série segue seis histórias reais que atravessam décadas, de vítimas de crimes violentos a restos mortais encontrados em locais remotos.

O primeiro episódio já estreou no passado dia 9 de agosto, no canal National Geographic, sendo que os restantes serão transmitidos semanalmente, todos os sábados, pelas 13h50.


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