África nossa: Entre o 25 e o 27 de Maio
Com os ingredientes de sempre, o encontro com a memória e com a amizade terá lugar nesta segunda-feira, 25 de Maio, Dia de uma África que já foi bem pior, quando em Angola se massacraram, por razões políticas, milhares de jovens na sequência dos acontecimentos do 27 de Maio de 1977.
Esta África, lamentavelmente, ainda não pertence ao passado e muito menos está enterrada definitivamente, como foram as suas vítimas angolanas em valas comuns a quem, uma vez mais, estamos aqui a prestar a nossa mais profunda homenagem à espera que algum dia destes a sua memória seja reabilitada como dignos filhos desta pátria.
Em África continuamos a ter notícias tristes e sangrentas sobre a eclosão de agudos surtos de violência e intolerância políticas um pouco por todo o lado, embora a tendência já não seja tão preocupante.
É, contudo, uma tendência que ainda é frágil e está pouco sustentada, mesmo lá onde o exercício das urnas democráticas e da alternância política já é uma realidade com alguns anos de estágio certificado por conceituadas agências internacionais. Os exemplos recentes de violência política falam bem desta África violenta que às vezes está apenas adormecida, quando tudo parece correr bem.
A proximidade do 25 de Maio, Dia de África, com o 27 de Maio, Dia que agora já ninguém quer saber para nada, é de facto uma oportunidade para relacionarmos as efemérides e olharmos para o lado mais complicado e mais nebuloso do nosso continente, porque ele efectivamente continua a existir, a fazer vítimas, a condicionar fortemente o livre exercício da cidadania e a própria imagem de todo um continente.
Este lado tem a ver com o exercício físico do poder político por parte de um conjunto de lideranças africanas que mesmo no limite das suas capacidades físicas e etárias continua a pensar em tudo, menos em retirar-se na maior das calmas e ir para casa descansar e escrever as suas memórias.
Pelo que julgo saber, muito poucos terão sido os representantes desta geração que deixaram para a posteridade livros com um tal cunho.
Não gostam de escrever memórias porque nada têm para transmitir às gerações futuras, para além de uma experiência política maquiavélica muito pouco recomendável para menores de idade que são os nossos jovens.
Por isso, preferem não escrever nada, evitando deste modo deixar para o futuro as impressões digitais de um passado pouco saudável, que vai certamente desaparecer com eles.
Com esta “paixão” pelo poder estas lideranças não gostam sequer que alguém lhes fale em sucessão ou em transição. Tudo é tabu. Mais grave do isso e porque não permitem que o debate seja iniciado, o próprio país começa a entrar em pânico só de pensar na possibilidade deles desaparecerem.
Já é altura dos políticos africanos, de uma vez por todas, os mais velhos e os mais novos, assumirem a política como um serviço público, como outro qualquer com direito à reforma e deixarem de pensar que depois deles não haverá mais ninguém com capacidade para segurar o leme de um barco, por vezes tão mal dirigido durante o seu consulado.
É só isso que lhes estamos a pedir nesta jornada africana, cuja proximidade com o nosso 27 de Maio não é possível ignorar.
Wilson Dadá
Morro da Maianga
E pela dimensao da sssociecao uma referncia pra todos nos que envolvidos directa ou idirectamente neste processo, uma preocupacao gritante alguns aspectos que nos temos debatidos todos os dias quando tentamos abordar a situacao do 27 de maio. aaaaagostaria dentro deste forum fossem esclarecidos situacoes claras sobre o processo, como: tera o grupo Nitista perpertuado a morte de tais chamados comandantes do MPLA? qual o numero exato ou aproximado de elementos que foram executados por estes jovens na altura? Sera a clarificacao do assunto so com o parecer de elementos dos apoiantes de nito, naqual eles nao relatam e nunca relatam o que realmente se passou do lado do dos executados, se e que houve essa situacao, dos comandantes ate entao forte s do MPLA? porque que membros que estiveram proximos a nito nao dizem o que tera passado com os camaradas executados pelos nitistas? nao nos esqueçamos que mesmo q seje uma so vida ela acarreta consigo familiares e amigos. sera que o proposito de indeminizar as vitimas de 27 de maio e o mais correto? quem ira pagar aos que os nitista executaram?sera q nito foi capturado ou rendeu-se?Quais eram os propositos reais desta revolta caso resultasse na tomada do poder?Nito perdoaria os seus compatriotas que os humilhou perante o Povo?
Estou para aprender com a historia, para que eu amanha nao cometa a mesma desgraca, mais a hitoria tem que ser contada sem compaxoes e ou sentimentalismo de qualquer idole.
obrigado fundacao 27 de maio por mais uma aula do capitulo da verdade do meu pais
homen como nito faz muinta falta au nosso povo
nito alves verdadeiro revolucionario lider do mpla.
Nito Alves,sempre dizia que Angola seria Independete qdo brancos,preto,mulatos e albinos varrecem as ruas.NITO ALVES foi e sera un dos filhos desta angola que lutaram por ela,e que as suas ideias permaneserao nas nossas vida.
bem haja porque este pais precisa de verdadeiros filhos.
POR ISSO O PAIS NUNCA DESENVOLE OS QUE PODIAM MUDAR FORAM MORTO, SÓ TENHO PENA DO POVO ANGOLANO PELA RIQUEZA QUE O PAÍS TEM O POVO SOFRE PORQUE NÃO HÁ ESPIRITO DE UMA BOA GOVERNAÇÃO.
EM HONRA E GLÓRIA A TODOS QUANTO TOMBARAM NESTA MACABRA ASSANIA DOS MENOS ILUMINADOS MEMBROS DA DISSA/M.P.L.A., CURVO-ME DIANTE DELES E QUE AS SUAS ALMAS DESCANSEM EM PAZ.
Na vespera da minha fuga invonluntaria da frente leste lembro-me de voces meus amigos e camaradas k foram fuzilados sem direito a defesa nem julgamento.
DR. Elisiario dos Passos Vieira Lopes, Joaquim de Figueiredo, Jorge Anapaz, Paulo cadavez, Paixao Franco, Assis, Paulino Jorge Visseca, Fortunato, Victor, Ceguinho,Fogo, Inguila, Isabel , Alice Agostinho Neto, Mary Bastos, Joao Padeiro, Faisca, Fernando Tonet,Gilberto Saraiva de Carvalho e muitos muitos outros k a memoria me traiu pelos longos anos passados.
Onde estao as valas comuns na frente leste? Mostrem-nos. Voces carrascos vao ser julgados.
dancem ao som de uma valsa, porque nos terminaremos numa kabetula